sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Julgamento de Renato Seabra atrasado um mês

O advogado de defesa de Renato Seabra prevê que o julgamento do jovem português, acusado do homicídio de Carlos Castro, em Nova Iorque, tenha início apenas no final de Fevereiro, mais de um mês depois do previsto. 
A notícia foi dada pelo advogado, David Touger, após mais uma audiência em tribunal do caso de Renato Seabra, na qual a procuradoria comunicou que só a 2 de Dezembro irá entregar o relatório do médico psiquiatra a quem pediu uma avaliação do português.
Desta forma, o andamento do processo, cuja lentidão tem merecido críticas do juiz Charles Solomon durante as audiências, ficará pendente durante mais um mês, segundo adiantou Touger. "De certeza que vai significar um adiamento. Se tudo correr bem, em Fevereiro teremos as audiências pré-julgamento. Diria que mais para o final de Fevereiro", disse o advogado de Seabra, em declarações à Lusa.
O juiz tinha pedido à procuradora, na semana passada, que esclarecesse as próximas diligências relacionadas com a elaboração deste relatório psiquiátrico, que deverá contrariar um outro apresentado pela defesa, que sustenta o argumento de que o jovem português sofria de "doença ou debilidade mental" quando cometeu o crime, e que poderá conduzir a uma sentença mais ligeira.
A procuradora, Maxine Rosenthal, referiu, esta sexta-feira, que será necessário um mês para elaborar o relatório, que resulta de um interrogatório de seis horas a Renato Seabra, repartido por dois dias, mas adiantou que não serão necessários novos encontros com o jovem português.
Excluída está, também, a hipótese de a mãe de Seabra, Odília Pereirinha, ser interrogada pelo psiquiatra, depois de esta se ter disponibilizado para responder apenas por escrito. "O psiquiatra não quer entrevistá-la por escrito, portanto deixou de ser uma questão", adiantou o advogado.
 

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